Casa do Alto

alta performance

A Casa do Alto está viva, transformando-se a cada ano, sempre acolhedora.

Habita a natureza, rodeada de pinheiros, carvalhos, sobreiros, bétulas, liquidanbers, faias, medronheiros, castanheiros e azevinhos, em sã convivência com os coelhos, lagartos, cobras, sapos, corujas, morcegos, tordos, corvos, pegas e outros pássaros que ainda não identifico…

Todos os anos plantamos mais árvores, apesar da escassez da água elas resistem e crescem, a generosidade da mãe natureza continua a espantar-me, é reconfortante e simultaneamente gratificante, identificar as estações do ano pela fruta que colhemos no caminho para a sala de prática. No outono, os pêssegos,os figos, diospiros, no inverno as tangerinas e laranjas, na primavera as ameixas e abrunhos, no verão, as amoras, maçãs e peras. Poder partilhar e degustar essas dádivas da natureza com os alunos da Casa do Alto, no final da prática , conversando e aprendendo, saboreando a brisa, o sol e a chuva, no lugar onde “ os perfumes, as cores e os sons falam uns com os outros”, (Baudelaire), completa o meu coração e justifica a perfeita integração da filosofia que estudamos e vivenciamos.

Quando fiz a minha primeira aula de SwáSthya Yoga, a sensação de prazer, bem-estar, satisfação, foi tão intensa e gratificante, que logo ali percebi que só poderia aprender mais sobre esta filosofia, para poder ensinar e proporcionar a outras pessoas, um vislumbre que fosse desse prazer enorme que não cabe no nosso corpo e nos transforma de imediato, cada prática é efectivamente transformadora. Desde então não parei de fazer formação, estudar e aprimorar, feliz por finalmente ter encontrado, uma disciplina, uma matéria, onde estou certa terei que aprender sempre, já que os conteúdos e conhecimento desta filosofia de vida, não se esgotam.

A transparência é a ausência de rigidez que permite a uma pessoa brilhar a partir de dentro, quando nos sentimos bem no nosso corpo, sentimo-nos bem em qualquer lugar e como Aristóteles nos lembra: “Nós somos o que fazemos. A excelência, então, não é um acto, mas um hábito”, ou como dizem os japoneses: “ A perfeição não consiste em fazer coisas extraordinárias, mas em fazer coisas ordinárias de maneira extraordinária”, então a persistência e a disciplina na prática regular são fundamentais , pois a mudança se não for continuada leva à desilusão, a transformação é mudança continuada e atinge-se através da prática.

Venha conhecer, crescer , aprender e permita que a Casa do Alto o conheça, cresça e aprenda consigo.